quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Esperança.


“AMPARA-ME, SEGUNDO A TUA PROMESSA, PARA QUE EU VIVA; NÃO PERMITAS QUE A MINHA ESPERANÇA ME ENVERGONHE”.
Salmos 119.116

A oração do salmista nos mostra que, em alguns momentos, a nossa tristeza e a nossa dor podem ser tão grande, que mesmo num coração cristão, pode haver falta de esperança. Não é uma questão de fé, é uma dúvida natural de um coração que ainda não enxerga a concretização de sua esperança. Alguns dias em nossas vidas são tão difíceis que a esperança se esvai. Para um cristão, não ter esperança é como se Deus o houvesse abandonado.

Quando isto acontece, é como se vivêssemos o nosso Getsêmani de dor e incerteza. Aquele lugar onde os nossos olhos não contemplam a face do Senhor e nem provamos de seu amparo. Parece que o Senhor nos renegou à nossa própria sorte. Como Jesus na cruz, nos sentimos completamente desamparados. Entretanto, mais do que em qualquer outro, nestes dias, nossa mais tênue esperança tem de estar baseada na promessa do Senhor: “jamais os desampararei”.

Esta deve ser a base de nossa oração, a força que nos impulsiona a caminhar outra milha, a dar a outra face e entregar também a nossa capa. Qual o caminho que devemos percorrer? Continuar a viver na presença do Pai e manter firme a nossa esperança, é a resposta do salmista. Reivindicar a sua promessa em oração, em súplica e ações de graças, ensina o apóstolo Paulo, para que continuemos a viver a paz que nos faz manter a nossa esperança fortalecida, para que não sejamos envergonhados em nossa fé. Não há outra saída, o caminho é aos pés do Senhor.

Cremos em Deus que pode todas as coisas. Cremos em um Deus que nos prometeu que nada nos separaria do seu amor. Que prometeu andar conosco todos os dias e mesmo que seja um lugar de morte, Ele estará conosco. Não nos resta outra esperança: “de onde virá o nosso socorro?”. Virá do Senhor que nos guarda, que não permite que nossos pés vacilem. Ele é o nosso refúgio, o lugar de paz e onde encontraremos a renovação de nossa esperança nos dias das tribulações. Não há outro em que devemos por a nossa esperança para que ela nunca seja envergonhada.

Oração: Senhor amado, tantas vezes temos buscado consolo para os nossos corações, mas a nossa tristeza tem limitado a nossa esperança. Não permita, Senhor, que nossos pés vacilem, que em nossos corações falte fé para alimentar a nossa esperança, de forma que nunca sejamos envergonhados. Confirma tua promessa em nossa vida, pois cremos que o nosso socorro está em Ti. É o que te pedimos em nome de Jesus. Amém

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